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Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. (Online) ; 23: e20220169, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1431255

RESUMO

Abstract Objectives: to estimate the prevalence of perceived stress and verify the associated factors in pregnant women assisted by Family Health teams in Montes Claros, Minas Gerais - Brazil. Methods: epidemiological, cross-sectional, and analytical study, nested in a population-based cohort. Sociodemographic and obstetric characteristics and physical and mental health conditions were assessed. The stress level was estimated by the Perceived Stress Scale (PSS-14). Descriptive and bivariate analyses were conducted, followed by the Poisson Regression model with robust variance. Results: a total of 1,279 pregnant women participated. The prevalence of high-stress levels was 23.5% (CI95%=20.8%-26.2%). The outcome was more prevalent among pregnant women aged above 35 years (PR=1.38; CI95%=1.09-1.74) and less than or equal to 19 (PR=1.41; CI95%=1.13-1.77); without a partner (PR=1.33; CI95%=1.09-1.62); with low social support (PR=1.42; CI95%=1.18-1.70); multiparous (PR=1.30; CI95%=1.02-1.66); with current unplanned pregnancy (PR=1.23; CI95%=1.00-1.52); urinary tract infection (PR=1.35; CI95%=1.12-1.62); high level of anxiety symptoms (PR=1.42; CI95%=1.18-1.71); severe (PR=4.74; CI95%=3.60-6.26) and moderate (PR=3.19; CI95%=2.31-4.39) symptoms of depression; and neurological complaints (PR=1.77; CI95%=1.27-2.47). Conclusions: there was a significant prevalence of high perceived stress among pregnant women, an outcome associated with sociodemographic, clinical, obstetric, and emotional factors, which demonstrates the need for comprehensive care of pregnant women's health.


Resumo Objetivos: estimar a prevalência de estresse percebido e verificar os fatores associados em gestantes assistidas por equipes da Saúde da Família de Montes Claros, Minas Gerais - Brasil. Métodos: estudo epidemiológico, transversal e analítico, aninhado a uma coorte de base populacional. Avaliaram-se características sociodemográficas, obstétricas, condições de saúde física e mental. O nível de estresse foi estimado pela Escala de Estresse Percebido (Perceveid Stress Scale, PSS-14). Foram conduzidas análise descritiva e bivariada, seguidas do modelo de Regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: participaram 1.279 gestantes. A prevalência do nível de estresse elevado foi de 23,5% (IC95%=20,8%-26,2%). O desfecho foi mais prevalente entre gestantes com idade acima dos 35 anos (RP=1,38; IC95%=1,09-1,74) e menor ou igual a 19 (RP=1,41; IC95%=1,13-1,77); sem companheiro(a) (RP=1,33; IC95%=1,09-1,62); com baixo apoio social (RP=1,42; IC95%=1,18-1,70); multíparas (RP=1,30; IC95%=1,02-1,66); com gravidez atual não planejada (RP=1,23; IC95%=1,00-1,52); infecção urinária (RP=1,35; IC95%=1,12-1,62); alto nível de sintomas de ansiedade (RP=1,42; IC95%=1,18-1,71); sintomas graves (RP=4,74; IC95%=3,60-6,26) e moderados (RP=3,19; IC95%=2,31-4,39) de depressão; e queixas neurológicas (RP=1,77; IC95%=1,27-2,47). Conclusões: houve expressiva prevalência de elevado estresse percebido entre gestantes, desfecho associado a fatores sociodemográficos, clínicos, obstétricos e condições emocionais, o que demonstra a necessidade de atenção integral à saúde da gestante.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Estresse Fisiológico , Saúde Mental , Assistência Integral à Saúde , Gestantes/psicologia , Atenção Primária à Saúde , Brasil/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Fatores Sociodemográficos
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